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terça-feira, 5 de outubro de 2021

AMYL AND THE SNIFFERS – COMFORT TO ME (2021)

Texto: Paulo Schwinn

Comfort To Me, lançado na mundialmente nas plataformas digitais em setembro de 2021 pelo lendário selo inglês Rough Trade e nos EUA pela ATO Records, é o segundo álbum da banda australiana de punk rock Amyl and The Sniffers, fundada em 2016. O grupo da cidade de Melbourne é formado por Amy Taylor (vocal), Dec Martens (guitarra), Fergus Homer (baixo) e Bryce Wilson (bateria) e lançou seu primeiro disco em maio de 2019. Segundo o site da gravadora ATO Records, “as letras do disco foram em grande parte escritas durante a temporada australiana de Bushfire, quando os The Sniffers já usavam máscaras para se proteger da fumaça no ar. A banda se reuniu em um apartamento de 3 quartos onde os quatro integrantes foram colocados em quarentena durante o confinamento causado pela COVID-19. O resultado é um álbum menos espontâneo e mais sombrio, que capta com maestria a essência da banda como nunca antes.”

Na real, o som do AATS é pra ouvir alto, tomando cerveja, pogando (nos shows, quando voltarem) e ainda tentando prestar atenção nos detalhes dos arranjos, que são simples mas muito bem executados. ‘Guided By Angels’, primeiro single do disco a ser lançado, já começa pra cima, com baixo e bateria acelerados, preparando o ouvinte pro punk vigoroso que virá nos próximos 34 minutos, tempo de duração do álbum. ‘Freaks to the Front’ acelera ainda mais as coisas, com os vocais de Amy na frente, cantando sobre os ‘freaks’, os diferentes, os ‘esquisitos’. ‘Choices’ é quase um hardcore, mantendo a adrenalina no alto. ‘Security’ lembra Juliette and The Licks, acelerada também, com Amy cantando para os seguranças do pub que frequenta que não procura por problemas e sim por amor. O solo de guitarra quase no fim dá um toque rock and roll especial à faixa. Hertz vem com um riff maneiríssimo e o baixo em destaque. No More Tears tem referências do punk setentista. Algo como se os Sex Pistols (ou o Clash do começo) tivessem uma mulher nos vocais. Maggot é outra canção que traz um riff de baixo bem marcante, logo no início. Capital acelera tudo bastante de novo, como se a banda encarnasse os Ramones. São muitas as referências de punk rock no som do AATS, mas a banda as atualiza e consegue produzir algo interessante e com frescor, não uma mera cópia. 

‘Don’t Fence Me In’ mantém o pique, cheia de energia, acabando de repente. ‘Knifey’ é mais tranquila, mas só um pouco, com destaque para as guitarras dedilhadas, perfeitas. ‘Don’t Need a Cunt (Like You To Love Me)’, a mais curta do álbum, é outro punk rock cantado com raiva por Amy e seus comparsas. ‘Laughing’, punk até o talo, vai preparando o final do disco que chega com ‘Snakes’, com solos de guitarra curtos e precisos, terminando com os gritos de Amy por SNAKES, além de uma risada marota, de quem sabe que fez mais um disco bacana e está escrevendo uma história de sucesso no cenário punk rock independente mundial. 

Ouça aqui Amyl and The Sniffers - Security:



Paulo Schwinn é guitarrista e vocalista da banda Sujeitos Compostos da cidade do Rio de Janeiro e apresentador do programa Desvio à esquerda todas as quintas-feiras na rádio Rota 220.

Contato: Paulo Schwinn (@prscrj) 

@sujeitoscompostosoficial 







segunda-feira, 1 de março de 2021

                                                    AC/DC Power Up

AC/DC Power Up, álbum Lançado em 13 de novembro de 2020 em todas as plataformas digitais

Texto: Daniel Souza

Lançado no dia 13 de novembro de 2013, Power Up é o décimo sétimo álbum da clássica banda australiana, próximo de completar 50 anos de carreira.

Sob a batuta de Angus Young, Power Up sucede, Rock on Bust (2014) é o primeiro trabalho da banda depois da morte do guitarrista base Malcolm Young, morto em 2017. O retorno da banda foi acertado no funeral do músico.

Mesmo após algumas adversidades, Angus Young resolveu reunir a banda e fazer um álbum em homenagem a seu irmão Malcolm e ao seu legado. Angus gravou várias ideias que os dois haviam criados juntos no passado e deixou guardado.

“Shot in the Dark e “Demon Fire” foram os dois singles lançados na rede e nas rádios são musicas de destaque do álbum. Shot in the dark com um refrão grudendo bem ao estilo dos clássicos da banda e Demon Fire me fez lembrar um pouco Whole Lotta Rosie do ótimo álbum Let There Be Rock de 1977.

A primeira faixa realiza, é uma vela música de abertura que o álbum pode ter. Empolgante, bons riffs, bem, Rock n´Roll, ao velho estilo raiz da banda.

Podemos considerar Power Up um bom álbum, é uma boa volta ao passado glorioso e raiz da banda. É sem dúvida um dos melhores de Rock n´Roll lançado no ano de 2020. Só é uma pena a Sony não ter lançado o disco em mídia física no Brasil para comprarmos. Escute bem alto esse som acompanhado de umas boas doses de cervejas e petiscos.

Daniel Filósofo é cronista, Jornalista e radialista na Rádio Rota 220.



terça-feira, 6 de outubro de 2020

           Black sabbath vol. 4

Black Sabbath lançamento do álbum vol.4 de 1972.

Texto: Daniel Souza

Banda icônica do Rock n’ Roll e ao lado do Led Zeppelin e do Deep Purple são a santíssima Trindade do rock. Considerados os pais do heavy metal, o Sabbath na formação clássica, lançou excelente álbuns até o Sabotage.

Depois de três ótimos álbuns e com uma sonoridade peculiar, em maior de 1972 resolveram mudar de área foram gravar em uma casa alugada em Bel Air em Los Angeles. O nome do álbum seria “Snowblind”, mas devido o nome ser referência a uma droga, a gravadora não permitiu que a banda colocasse o tal nome.

Nunca é demais enfatiza o quanto a droga influencio o Vol. 4. Mais tarde Butler estimaria que o recorde rendeu US $ 60.000, mas US 75.000, foram gastos em cocaína. “Snowblind” foi o exemplo mais evidente com letras como “Preencha meus sonhos com flocos de neve/em breve sentirei o brilho arrepiante”.

 O álbum abre com "Wheels of Confusion/The Straightener” de uma maneira cadenciada e com mudanças de ritmos, riffs brilhantes e mostrando que Tony Iommi demonstrando ser umas das maiores referências em se tratando de guitarristas.

 Outro destaque é o hit Snowblind, com bons riffs de guitarras, eternizou como um dos clássicos da banda. Changes é a balada do disco e a de maior destaque da longa carreira da banda. Ozzy cantarolou a melodia e o baixista Geezer Butler escreveu a letra de "Changes", usando uma separação particularmente complicada que Ward estava passando com sua esposa na época como inspiração.

Com músicas inspiradas ou não, Vol. 4 consolidou-se como um dos grandes clássicos da banda. Mesmo com muitos excessos, não é qualquer banda que consegue fazer um bom trabalho em meio a tantas drogas. Disco obrigatório para qualquer fã de Rock Roll. Daniel Souza

Ouça Aqui o Álbum Black sabbath vol 4



segunda-feira, 14 de setembro de 2020

30 anos do álbum Painkiller do Judas Priest

Judas Priest álbum Painkiller lançado em setembro de 1990.

Texto: Daniel Souza

Em setembro de 1990 era lançado um dos grandes clássicos não só do Judas priest, mas do heavy metal.

12º álbum de estúdio da banda, Painkiller foi gravado em Brignoles, na França, nos estúdios Miraval e mixado no Wisseloord Studios, Hilversum, na Holanda no início de 1990.

O álbum marca a estréia do baterista Scott Travis, substituindo Dave Holland que esteve na banda de 1979 a 1989.

Outra alteração nesse trabalho foi no produtor. Depois de um longo tempo com Tom Allon na função, a banda trouxe Chris Tsangarides que se destacou nos anos 80 com trabalho com o Black Sabbath, Anvil, Thin Lizzy e Tygers Of Pan Tang. Tsangarides já havia trabalhado com a banda no álbum Sad Wings of Destiny (1976) como engenheiro de som.

Após uma década lançando três clássicos, “British Steel”, “Screaming for Vengeance” e “Defenders of the Faith” e os outros álbuns lançados na mesma década regulares e que divide opiniões entre os fãs como “Point of Entry”, “Turbo” e “Ram It Down”.

No fim da década de 80, com o domínio das bandas de Thrash Metal e o “turbo” sendo um álbum Hard/Heavy, a banda virou a chave e jogou todo peso, fúria em Painkiller. A banda teve alguns contratempos judiciais, mas nada disso atrapalhou no desempenho da banda. Eles estavam bem coesos, Rob Halford, no auge, cantando muito bem, em alto nível. Na turnê do álbum, a banda tocou no Rock In Rio de 91.

Além da faixa título que foi o cartão de visitas do disco, as outras faixas são bem trabalhadas. Hell patrol, All Guns Blazing, Night Crawler. A faixa A Touch of Evil teve a participação nos teclados de Don Airey.

O álbum se tornou um clássico da discografia da banda e é reverenciado não só pelos fãs da banda, mas por todos os fãs de Rock Roll. Daniel Souza

Ouça aqui o álbum Painkiller


1. Painkiller
2. Hell Patrol
3. All Guns Blazing
4. Leather Rebel
5. Metal Meltdown
6. Night Crawler
7. Between the Hammer & the Anvil
8. A Touch of Evil
9. Battle Hymn (instrumental)
10. One Shot at Glory


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